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Empresa britânica quer dar folga para funcionárias que estão menstruadas
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Uma empresa britânica pretende dar dias de folga para suas funcionárias, quando elas estiverem menstruadas.

A ideia é da Coexist, uma empresa social que administra um espaço cultural na cidade de Bristol. Dos 31 funcionários, 24 são mulheres.

Em entrevista ao jornal “The Guardian”, a diretora Bex Baxter afirmou que a intenção é sincronizar o trabalho com os ciclos naturais do corpo.

“Vi mulheres no trabalho se curvando de dor por causa da menstruação. Mesmo assim, elas sentiam que não podiam ir para casa”, disse Baxter. “Algumas mulheres da minha equipe dizem que têm vergonha de admitir que estão sentindo dor.”

A diretora diz que os funcionários já têm liberdade para tirar folgas quando não estão bem, mas ainda não há uma regra a respeito disso. “Queremos uma política que reconheça e permita às mulheres darem um tempo aos ciclos naturais do corpo [como a menstruação], sem rotular isso como uma doença.”

A diretora afirma que ela e sua equipe ainda vão formular a nova política e apresentá-la em um seminário no dia 15 de março.

Licença existe na China

Desde o início deste mês, as mulheres da província chinesa de Anhui podem tirar até dois dias de folga por mês caso sofram com cólicas menstruais, segundo o site da rede de TV americana CNN.

Para ter direito à licença, as mulheres devem apresentar um atestado médico. De acordo com a CNN, a folga por causa da menstruação já existe em outras províncias chinesas, como Shanxi e Hubei.

Outros países asiáticos, como Japão, Coreia do Sul e Indonésia, têm leis que permitem dias de folga durante a menstruação.

Invasão de privacidade

O site China.org afirma que uma pesquisa sobre o assunto foi feita no ano passado na província de Guangdong, onde o governo local também estava considerando criar a licença.

A pesquisa indicou que mais de 20% das mulheres não estavam dispostas a tirar a licença por diversas razões, como a exposição da intimidade e o atraso em tarefas do trabalho.

Médico defendeu medida

Em entrevista ao site do jornal britânico “Daily Mail”, em 2014, o médico especialista em obstetrícia e ginecologia Gedis Grudzinskas afirmou que a licença menstrual aumentaria a produtividade e motivação das mulheres.

Para ele, muitas se sentem mal durante o período da menstruação, e ir ao trabalho é uma dificuldade. “Quando você se sente assim, é mais difícil ter orgulho do próprio trabalho ou ter o mesmo desempenho”.

O médico defendeu que o período deveria ser de um a três dias por mês, independentemente da licença médica, porque “não é uma doença, afinal de contas”.


Facebook terá 4 meses de licença para pais no mundo todo
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O Facebook anunciou nesta quinta-feira (26) que expandiu sua política de quatro meses de licença para todos os funcionários que tiverem filhos no mundo. Agora, novos pais e mães, sejam de recém-nascidos ou em adoções, podem ficar afastados do trabalho. Isso inclui casais do mesmo sexo.

Até agora, esse benefício era restrito aos funcionários da empresa nos EUA. De acordo com o site “Business Insider”, o Facebook possui mais de 11 mil empregados no planeta.

A medida foi anunciada em post na própria rede social por Lori Goler, chefe de RH e recrutamento, e começa a valer a partir de janeiro de 2016.

I am proud to announce today that we are extending our parental leave policy for full time employees to cover four…

Posted by Lori Matloff Goler on Quarta, 25 de novembro de 2015

Segundo Goler, o novo tempo de licença vai afetar principalmente homens e casais homossexuais, já que não muda a licença-maternidade já existente para as mães.

Há menos de uma semana, o presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, disse que está planejando tirar dois meses de licença do trabalho após o nascimento de sua primeira filha.


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